Pensa-se que a primeira sopa terá surgido na pré-história, resultante do caldo da cozedura das carnes e dos peixes que o Homem conseguia apanhar.
Na Grécia Antiga ficou famoso o caldo negro da cidade de Esparta, feito com sangue de alguns animais misturado com vinagre e especiarias.
Em Roma, a sopa era um prato apreciado por todas as classes sociais. O Imperador Nero tinha o hábito de comer diariamente sopa de alho-porro, porque acreditava fazer-lhe bem às cordas vocais.
Na Idade Média, as sopa foram famosas e muito populares, condimentadas com bastante canela e, mais tarde, açúcar. Era também costume colorir as sopas: açafrão para ficarem amarelas e leite de amêndoa para ficarem brancas.
A partir do século XVI, as cozinhas francesa e italiana deram o seu toque de classe à arte de preparar a sopa. Em Itália introduziu-se a novidade da massa; em França, os cozinheiros davam o seu melhor preparando cremes e baptizando-os com nomes reais.
Não podemos esquecer que a sopa é o primeiro alimento diversificado que introduzimos na alimentação do bebé, depois da amamentação ou do leite de substituição, mantendo-se na base da alimentação até pelo menos aos 12 meses e voltando a ser o alimento de eleição na velhice.
A sopa contém vitaminas, minerais e fibras que os legumes perdem para a água durante a cozedura.
As vitaminas e os minerais são indispensáveis para o crescimento e desenvolvimento saudável, tanto físico como mental.
As fibras contribuem para o bom funcionamento do intestino, facilitando o trânsito intestinal e diminuindo a obstipação.
Tendo a sopa um grande poder saciante, quando comida no início da refeição, reduz o apetite para comer outras coisas. Assim, controla o peso e evita a obesidade (gordura em excesso). Ajuda ainda ao bom funcionamento da vesícula biliar, porque facilita a digestão dos alimentos e diminui as gorduras no sangue. Por isso se diz que a sopa prepara o estômago para outros alimentos.
Por outro lado, possui substâncias designadas “antioxidantes”, que são protectoras e podem evitar algumas doenças, nomeadamente do coração e dos vasos sanguíneos e alguns tipos de cancros.
A sopa, se for feita com azeite, aumenta ainda mais os seus benefícios porque o azeite é a gordura mais saudável. Tem um baixo valor energético se for a tradicional sopa de legumes, uma sopa composta por couves, cenouras, abóboras, cebola e outros legumes, um fio de azeite, batata, feijão ou grão - tem pouca gordura e poucas calorias, é barata, um prato económico, não engorda e é fácil de fazer.
A sopa é uma boa forma de ingerirmos um líquido tão precioso que é a água. A água é um componente fundamental do corpo humano, constituindo 70% do nosso corpo. Esta ajuda o funcionamento correcto dos rins, do coração, do intestino, isto é, de todo o corpo.
A sopa é um alimento sem contaminação de microorganismos, uma vez que 7 minutos de fervura a 100º C são suficientes para eliminar todas as formas vegetativas de bactérias, esporos e parasitas.
Fonte:
http://esdpedroial.ccems.pt/eps/sopa.htmFrases para Pensar "Educar a Comer":
“Não são as crianças que não comem sopa, são as mães que não fazem sopa”
